sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Nem vontade nem saber

Pois é, caros leitores do "For Turism and Photo Lovers". Desde o início de Maio deste ano que tenho andado mais a pé na minha cidade de Espinho e devo dizer que estou preocupado. Posso sempre começar por falar da falta de segurança. Abrimos o jornal de Espinho à quinta-feira e logo na primeira página pode-se ler:

- Casa assaltada no centro de Espinho!

Pois é, mas Espinho já não é o que era. Ainda esta semana saí com a minha cadela para o passeio da noite, era relativamente cedo. Tomei o meu café no sítio do costume e desci a rua 19. Ficariam admirados se eu vos dissesse que a rua 19 estava completamente deserta? Talvez não, andam na rua como eu. Nesta pequena cidade à beira-mar plantada, apelidade de "Mais bonita do mundo" pelo Sr. Presidente a prostituição vê-se, a droga vai estando nos lugares centrais, nomeadamente no Parque João de Deus, no parque de estacionamento na Av. 24, que é habitado por essa corja de arrumadores, os assaltos são constantes, carros riscados pela certa se não se der uma moeda para alimentarem o vício. Lembro-me perfeitamente que um arrumador ganhou o Totoloto duas vezes, e estourou o dinheiro em prostitutas e em telemóveis para os amigos. Azar! Dizem eles.

Outro flagelo desta nossa cidade é o estacionamento. Alguém me consegue dizer um sítio para estacionar em Espinho? Principalmente no centro, cá para cima ainda há qualquer coisa. Depois vêm-se coisas gritantes, como por exemplo: Jipes em cima dos passeios (regra geral conduzido por mulheres), carros em frente às garagens (à porta de minha casa é mato!), e à porta dos cafés e supermercados (só não põem o carro dentro da loja porque não cabe...). Enfim, um pandemónio.

Agora outra questão: a tão esperada e desesperada obra do Rebaixamento da Linha Férrea. O senhor presidente apelidou-a de "A obra do Século", e houve até quem apelidasse o presidente do "O obreiro do Século". Ainda ontem lá passei: mais uma explosão no local mais a sul das obras, em frente ao Edifício Progresso e ao já velhinho Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas. Felizmente não houve feridos mas houve alguns danos em viaturas e em alguns apartamentos. É mais um contra-tempo para assinalar nesta obra. Agora, vamos ver o que o futuro nos reserva mas sinceramente não vejo nem vontade nem saber para mudar esta terrinha. Um abraço, até ao próximo post!

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